quinta-feira, 25 de junho de 2009

Livro Sete Estrelas


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SETE ESTRELAS '' O caboclo que brilha''


A estrutura destes ensinamentos está composta de 9 capítulos:

1.Capítulo: O espírito descreve a sua evolução no envólucro carnal de índio. Aprende o xamanismo e conhece o reino vegetal, entende a necessidade de seus elementos e a capacidade de ativação.
2. Capítulo: Na mesma época em outro país, dois homens de culturas diferentes, tornam-se amigos e por afinidade aventuram-se numa expedição para o novo mundo.
3.Capítulo: Feitiços são alastrados no ambiente para interferir na vida das pessoas afetando o processo de evolução e o livre-arbitrio. É usada Magia Natural para Combater. O Astral Superior já possui enviados ao Plano Terreno.
4.Capítulo: O escravo Pai João é condenado ao castigo do tronco. É salvo por dádiva divina e ação dos orixás. O valor da vida é superior à dos bens materiais.
5.Capítulo: No antigo oriente o espírito como feirante, conhece um irmão de luz que lhe aflora a magia. Um mago, almejando salvar inocentes, sem recursos adequados, ceifa vidas humanas: karma.
6.Capítulo: O espírito como sacerdote católico defende a ideologia de Cristo, é contestado por seus superiores. Transferido aos vilarejos menores, conhece o cotidiano do Quilombo, se surpreende com seus milagres. É proibido de pregação e mesmo exilado orienta até sua morte.
7.Capítulo: O espírito, na figura de médico, observa fenômenos mediúnicos e questiona situações e coincidências ao salvar vidas. Incide sob a medicina.
8. Capítulo: Unem-se os Mistérios Divinos, Santos Católicos, Orixás, Espíritos Superiores de luz, formando no Astral uma egrégora. Organizando-a em hierarquia e energias, coligando-a aos planos Astrais. Esta se revela ao Plano Terreno: a Umbanda. Com apoio de milícia celeste, os trabalhadores do espaço, guias, anjos, espíritos benevolentes, através dos médiuns combatem o ambiente avesso que se formava no éter da Criação. São esclarecidoss os fundamentos, elementos e regras.
9.Capítulo: O espírito senhor Caboclo Sete Estrelas expõe a trama da experiência como espírito de luz, guia no aconselhamento da caridade, dá exemplo de trabalho benéfico, realçando a necessidade do Cambono. Define mistério Caboclo/Oxossi. Esclarece que o médium e o mentor, juntos formam uma terceira energia que separados não possuem. Conhecimento e prática são indispensáveis.

Autor: Antônio Monteiro














TARÔ

É o oráculo que providencia a resposta em menor tempo possível ao consulente, basta que o tarólogo que esteja manipulando-o, tenha dom, destreza e experiência. O tarô é um conjunto de cartas compostas de 22 arcanos maiores e 56 menores, formando um total de 78 cartas. A abertura do jogo varia de pessoa para pessoa, cada jogo é uma nova possibilidade, entretanto, na hora de fazer as perguntas o consulente tira de 3 a 7 cartas para obter a resposta. Existem vários tipos e modelos de tarô derivados de diversos países, com ilustrações, sincretismo e nomenclatura distinta.
Na seqüência:
Arcanos maiores: 1.mago 2.sacerdotisa 3.imperatriz 4.imperador 5.papa 6.enamorado 7.carro 8.justiça 9.eremita 10.roda da fortuna 11.força 12.enforcado 13.morte 14.temperança 15.diabo 16.torre 17.estrela 18.lua 19.sol 20.julgamento 21.mundo. 22 ou 0 louco.
Arcanos menores são compostos por 4 naipes: copas ou taças, ouros ou moedas, paus e espadas, sendo do numero um ao dez, valete, cavaleiro, rainha e rei.
Os arcanos maiores definem a situação e os menores os detalhes.
O jogo de uma forma geral depende de alguns fatores, mas os principais são: defesa para não se absorver energias do consulente, corte de cartas e as perguntas esclarecidas antes da escolha das cartas.

Mediunidade

MEDIUNIDADE

A mediunidade é inerente ao homem. É um resgate de dívidas adquiridas em relações a vidas passadas e torna-se a oportunidade da evolução mais rápida também. Basta estudá-lo para entender a capacidade e tipo de fenômeno pela manifestação.
Todo médium passa por diferentes estágios durante seu desenvolvimento mediúnico.
Cabe ao médium verdadeiramente investido de brio e responsabilidades possuir propósitos honestos.


É essencial mensurar atenciosamente como falam e agem o médium e a entidade. Verificar se correspondem as exigências disciplinares, mentais e morais compatíveis com a doutrina espírita. Quanto mais graduada a entidade, maior será a responsabilidade do médium na conduta que deve pautar sua vida.
Exemplos de fenômenos: canalização, clarioufativa, clarividência, desdobramento, incorporação (mediunidade mecânica plena), inspiração, intuição, letargia, materialização, passista, psicografia, psicofonia, psicometria, pictografia, sensitividade, telecinesia, telepatia, transporte, vidência, xenoglossia.


Variedade de médiuns: analfabetos, de aparições, curadores, extáticos, facultativos ou voluntários, naturais ou inconscientes, noturnos, motores, musicais, pintores, polígrafos, poliglotas, de pressentimento, proféticos, sensitivos, sonâmbulos, suspensões, tiptólogos.
Faculdades de desenvolvimento dos médiuns: científicos, explícitos, exclusivos, de evocação, historiadores, improdutivos, incorretos, lacônicos, medicinais, novatos, positivos, religiosos, versificadores.


Bons médiuns:
Sérios: Que utilizam suas faculdades para o bem e finalidades úteis
Modestos: Não se atribuem nenhuns méritos pelas comunicações recebidas, não se julgam livres de mistificações. Devotos: Compreendem que têm uma missão a cumprir e deve quando necessário, sacrificar seus gostos, hábitos, seu tempo e interesses a favor dos outros.
Seguros: merece maior confiança em virtude de seu caráter e da natureza elevada dos espíritos que lhe assistem.
Experimentados: que têm experiência que se resulta do estudo e prática, observando os menores indícios.

Pontos dos Orixás

PONTO RISCADO
É um campo de força, instrumento para os trabalhos mágicos efetuados pelas entidades que lhe dão uma função.
Definem: código registrados pelo astral, vínculos iniciáticos de falanges, identificam poderes.
O elemento utilizado pela entidade para riscar seu ponto é a pemba (giz de calcário), geralmente branca, existem também coloridas.

PONTO CANTADO
São formas de oração que se entoam nos trabalhos, com a finalidade de se obter uma harmonia de vibrações com as entidades e orixás. As ondas sonoras são energias em constante movimento. As letras dos pontos revelam muitas características da entidade e situação.

Guias; Entidades e Mentores Nomenclaturas

NOMENCLATURA

A maioria dos mentores e guias espirituais ao se manifestarem, não dizem seus nomes, por não serem questionados pelos médiuns. Entretanto o nome explica muita coisa sobre o mesmo, por exemplo: o Mistério que trabalha, irradiação, vibração, poder de atuação, capacidade de movimento etc. Quanto melhor conhecer o guia, mais fácil é de fornecer elementos para seu trabalho, facilitando o desenvolvimento de ambos. Ex: Cabocla Pena Dourada é um guia que responde ao Mistério Oxossi em conhecimento e poder de cura, vibrando Fé de Oxalá, irradiando a Lei de Iansã e o amor de Oxum.


GUIAS – ENTIDADES – MENTORES: Na umbanda são espíritos de luz que têm um grau por aceitaram uma função perante a religião para colaborar na evolução da Criação.

CABOCLOS: São entidades com elevado grau espiritual, que em alguma encarnação passada foram índios e plasmaram-se na Umbanda no grau Caboclo de Oxossi. Excelentes passistas. Apresentam-se lépidos, organizados, conhecedores da natureza trabalhando com cura utilizando-se de ervas. Geralmente são chefes de falanges no astral e comandam o espaço mediúnico em plano terreno através do dirigente da casa. São únicos que possuem total autonomia sobre os guardiões exus.

Exemplo de Caboclo(a)s: Estrela de Cristal, Guaraciara, Indaiá, Iracema Flecheira, Itapotira, Jacira, Jandira, Jandira Flecheira, Jarina, Jupiara, Jupira, Jurema, Jurema do Rio, Jurema Flecheira, Juremera, Jussara, Mariana, Caboclinha da Mata, Águia azul, Águia Branca, Águia da Mata, Aimoré Caboclo, Araponga, Araraguara, Araribóia, Araúna, Arranca Toco, Arruda, Beira Mar, Boiadeiro, Bororó, Brogotá, Caçador, Capitão da Mata, Caramuru, Carijó, Catumbi, Cipó, Cobra Coral, Coração da Mata, Corisco, do Fogo, do Oriente, do Sol, do Vento, Estrela, Flecha Dourada, Flecha Ligeira, Flecheiro, Gira Mundo, Girassol, Guaraci, Guarani, Humaitá,Iara, Inca, Jibóia, João da Mata, Junco Verde, Jurema da Mata, Jurema do Mar, Juremero, Laçador, Lage Grande, Lírio Verde,Lua, Marajó, Mata Virgem, Olho de Lobo, Onça-Pintada, Oxossi da Mata, Pajé, Pantera Negra, Pedra Branca, Pedra Preta, Pele Vermelha, Pena Azul, Pena Branca, Pena Branca, Pena Branca Cacique,Pena Dourada, Pena Preta, Pena Roxa, Pena Verde, Pena Vermelha, Peri, Poti, Quebra Demanda, Quebra Galho, Rei da Mata, Rompe Folha, Rompe Mato, Roxo, Serra Negra, Sete Cachoeiras, Sete Cobras, Sete Demandas, Sete Encruzilhadas, Sete Estrelas, Sete Flechas, Sete Folhas Verdes, Sete Montanhas, Sete Pedreiras, Sultão da Mata, Tapindaré, Tibiriçá, Tira Teima, Treme Terra, Tupã, Tupi, Tupi Guarani, Tupinambá, Tupiniquim, Ubirajara Flecheiro, Ubirajara Peito de Aço, Ubiratan, Umuarama, Urubatan, Vence Tudo, Ventania, Vigia das Matas, Vira Mundo, Samambaia.

EXU: É um espírito que depois da morte, durante seu próprio julgamento no plano astral, observa que na sua última existência física carregou-se de negatividade. Também pode ser um espírito que foi despertado das trevas, e progredindo na escala evolutiva, trabalha em benefício dos necessitados. Cada bem que faz é uma luz que adquire. Sua cor essencial é cinza, porém é cultuado no vermelho por Ogum e preto por Omulu, seus mistérios de obediência.

Senhor Exu Capa Preta é o Guardião deste blog. Sábio espírito da antiguidade e atualizado pela sua evolução, mestre de alta Magia também é conhecido por Musifin. Passou por várias encarnações terrenas. Destacou-se como chefe da guarda de um grande império onde as leis eram feitas pelas espadas e a de alquimista, onde os valores simbólicos desapareceram com o passar tempo. Tem como lema principal a fidelidade perante os que lhe procuram.

Velas e Ervas

VELAS DE MAGIA

O uso das velas deu-se já no tempo das cavernas, quando o homem principiou a clarear sua moradia ao mesmo tempo em que reverenciava aos deuses pelas graças alcançadas. Hoje o uso de velas é um ritual simples. As mais conhecidas são: palito, votiva de 7dias e de magia.
As velas funcionam como agentes focalizadores da mente e auxiliam na concentração ou mentalização.
O uso de velas brancas é por influencia da igreja católica.
Com a divulgação das Sete linhas e as cores aplicadas a cada orixá, houve a procura das velas nas cores respectivas de cada linha.
Com a finalidade de render homenagem a determinadas divindades, passou-se a utilizar velas especiais, praticamente cópias em ceras das imagens, quer dos santos, quer dos orixás ou seus símbolos.
Uma característica no ritual da vela de magia é que depois de acesa, deve queimar até o fim. Dependendo da dificuldade da situação poderá apagar ou não mais de uma vez. Geralmente é ativada e trabalhada em conjunto de outros elementos para diversos fins. Geralmente são indicadas por guias, dirigentes espirituais e magos iniciados. Pois são poucos que sabem manipular a Magia esotérica (fechada) e as suas essências.
As mais conhecidas são: abre caminho, anjo da guarda, cadeado, cobra, coração, cruz, chave, cifrão, Cosme Damião, escada, espada, estrela, exu, figa, iemanjá, lua, nó, noivos, nossa senhora aparecida, pomba gira, retorno, santo Antonio, são Benedito, são Jorge, sete cruzes, sete pontas, sol, tranca rua, união.


ERVAS

São utilizadas por diversas religiões para variados fins, principalmente pelo sincretismo de divindades.
O processo de tratamento é feito de formas seqüenciais onde os rituais fazem parte dos resultados.
Na magia são usadas em mandalas, banhos, defumações e poções. Na religião em pedidos, oferendas e obrigações. Sempre orientada e supervisionada por um mentor espiritual ou dirigente. O Mistério regente das ervas é Vegetal, orixá Oxossi, sincretizado por São Sebastião. As frutas, folhas, legumes, grãos, raízes e sementes são utilizados também. As mais procuradas pela resistência física são, as ervas: Abri caminho, alecrim, amor do campo, anis estrelado, arruda, arrebenta cavalo, bardana, boldo, canela, capim santo, cascara sagrada, chapéu de couro, cipó caboclo, cravo, douradinha, escada de macaco, espinheira santa, fumo, guiné, ipê roxo, jurema, levante, louro, mão de deus, obi, olho de boi, olho de cabra, orégano, orobô, pata de vaca, pau tenente, pimenta, pinhão roxo, rosa branca/amarela/vermelha, sálvia, sene e urucum.

Correntes Da Umbanda

A Umbanda possui quatro correntes:

1) Xamanismo ou pajelança 2) Culto de nação africana 3) Kardecismo 4) Catolicismo.
Acrescenta-se como base essencial a prática da Magia na ação do Mistério em ativar energias benéficas. Usam-se elementos da natureza mais a força do pensamento do médium. Essa ação juntamente com as orientações dos espíritos de luz favorece rapidamente o processo de evolução.

A disposição do Médium para o trabalho espiritual é de suma importância porque o Guia necessita do fluido do médium e este de estar bem:

1) Fisicamente alimentando-se adequadamente e tomando os cuidados higiênicos.
2) Mentalmente, ponderando, conscientizando-se dos fatos, estudando. Acompanhar-se de pessoas do mesmo nível vibratório, ou melhor. Aos de níveis inferiores, orientar o possível sem envolver-se na vibração.
3) Espiritualmente, conhecer a si próprio, seus limites e a religião. Ter a certeza da responsabilidade e confiança nos Mentores entendendo as mensagens que lhe são passadas. Examinar os lugares que freqüenta observando as energias para saber trabalhá-las.

Principais Características da Umbanda

As características principais da Umbanda são:
1) Não se impõe nada à força a seus adeptos muito menos ameaças psicológicas de perigo em vossas vidas. Ou daqueles que, caso não se torne freqüentadores.
2) O atendimento é gratuito. Não é forçado o pagamento de dízimos a ninguém.
3) Não é negada a entrada de membros de outras religiões ou segmentos, nem críticas.
4) A todos os Espíritos encarnados e desencarnados são dadas oportunidades dos mais evoluídos ensinarem e os menos instruídos aprenderem. Independente do que tenham sido em vidas anteriores.
5) Aos membros Irmãos Terrenos designados médiuns são pedidos: o uso de roupas brancas, disciplina e fundamento. Ou seja: serem humildes, conscientes do que fazem e saberem com que estão trabalhando.
6) Diferente dos Cultos de Nação e outros segmentos, não se usa energia animal.
7) O Mentor espiritual é quem designa e comanda as tarefas. Isto pode diferenciar o modo de trabalho e desenvolvimento de um espaço para outro.
8) Elementos da natureza são essenciais para trabalhar às energias, água, erva, barro, etc.
9) Se possível trabalhar regularmente no mesmo dia e horário, favorecendo acostumar e disciplinar a todos. Lembrando que disciplina não é imposição, mas sim organização.
10) Método de raspagem e camarinha é dispensável.
As oferendas são opcionais. Existem três tipos: agradecimento, pedido ou proteção.
11) Líquidos alcoólicos são usados por médiuns e Guias experientes através da Magia em caso somente de extrema necessidade, devido à volatilidade do álcool que se apresenta positivamente na eterização para desintegrar campos de força negativos mais densos.
12) As guias (colares cruzados) são elementos de vibração entre o médium e o guia. Representam os Orixás em suas cores e protegem o médium de energias divergentes. São feitas por determinação do mentor, sendo que cada detalhe responde a um dos vários mistérios divinos. Deve ser usada pendurada no pescoço e nunca atravessada no ombro, pois isso é para quem tem cargo ou assim é determinado. Lembrando que: quanto maior for a graduação e o conhecimento, maior é a responsabilidade.
13) Defumação é sagrada e consagrada no mundo inteiro desde os monges tibetanos até os padres católicos. O turíbulo do guia é seu charuto, cachimbo, cigarrilha... O fumo tem efeito purificador. A fumaça que se eteriza age depurando energias e desagregando de maus fluidos, criando um escudo de proteção.
14) O Congá ou altar é um núcleo de força em atividade firme e durável. Tem fundamentos magísticas sob a supervisão da espiritualidade. Age como:
a) Centro Atrator porque atrai para si pensamentos e ondas que pairam sobre a casa.
b) É Condensador na medida que energias se aglutinam ao seu redor.
c) É Escoador, pára-raio, comprimindo miasmas e descarregando, num potente efluxo em outros pontos magísticos da casa.
d) É Expansor, condensa as ondas, as potencializa e devolve para os presentes, num fluxo positivo.
e) É Transformador, reciclador de lixo astral, depurando-os e os vertendo já reciclados ao ambiente.
f) É Alimentador por receber fluidos astrais auxiliando na sustentação da egrégora. Distribue a energia equilibrando os pontos de firmeza, riscados, médiuns.
15) O Espaço, Tenda, Templo, Terreiro é a Casa Santa dos umbandistas onde se desenvolvem os cultos com o Mundo espiritual. Lugar de prática, estudo religioso, com fundamentos e elementos, para divulgação e caridade.
16) A Música é opcional, tanto em mantras ou sons. É importante porque repercute no éter equilibrando as emoções dependendo da suavidade e pausa, cantados com amor, respeito, concentração, dedicação e vibração. Os Pontos Cantados servem para: invocar, louvar, e irradiar as Vibrações Sagradas ou Guias.
17) Ponto Riscado ou Grafia Sagrada. É o pólo magnetizador para trabalhar as magias, chamar as falanges e construir campos de força. Invocar as vibrações dos Mistérios Orixás e formação de Mandalas magísticas Ígneas. Serve para identificar o espírito comunicante ao Plano Terreno.
18) Pontos de Firmeza: são locais compostos de elementos naturais (fruta,barro,água,flor) que dão sustentação no trabalho e defesa das Casas Espirituais, são feitos por determinação do guia chefe e supervisão do guardião da esquerda.
19) Egrégora é o conjunto da falange de cada médium. Falange são os anjos, guias, mentores e espíritos superiores que se unem trabalhando juntos numa só sintonia, mesmo em vibrações diferentes. O dirigente espiritual da casa deve sempre estar atento e em comunicação com sua falange e egrégora do espaço.
20) Tronqueira: é o Ponto de Firmeza externo do espaço. É controlado pelo Guardião chefe da esquerda juntamente com demais entidades que fazem à segurança do local. O dirigente é quem conhece os fundamentos. É o primeiro lugar a ser saudado.

Sendo Umbanda sinônimo de fé, amor e caridade. Qualquer designação sem esses preceitos é outra religião ou segmento. Existe uma hierarquia bem organizada para que não haja desentendimento das espécies vibracionais até materiais, tudo está ligado e a sintonia natural prevalece.
A Umbanda é composta de Sete Linhas sendo Forças Superiores ou Mistérios. Cada linha é composta de dois Orixás Maiores independente da posição: Oxalá, Oxum, Oxossi, Ogum, Xangô, Abaluaiê, Iemanjá, Oiá, Oxumaré, Obá, Iansã, Ogum, Egunitá, Nanã e Omulu.
São energias, forças da natureza, partes do Criador que influenciam positivamente nas pessoas mantendo o equilíbrio natural dos elementos com relação ao Universo. Alguns discordam das posições que eles ocupam por causa dos elementos usados nos rituais ou pela comparação e sincretismo a Divindades do Candomblé ou Católica, fora isso todos concordam na simbiose da conjuntura nos trabalhos e o direcionamento do Orixá na Natureza independente da Linha que se apresente.

Origem da Umbanda no Brasil

HISTÓRIA

Em 1908, o jovem Zélio Fernandino de Moraes de 17 anos concluiu o curso propedêutico (ensino médio). Preparando-se para ingressar na Escola Naval, fatos estranhos começaram a acontecer. Ás vezes tinha postura de um velho, contra-dizendo coisas como se fosse outra pessoa, vivida em outra época. Em instantes ágil e ativo demonstrando-se conhecedor da natureza, plantas e animais. Os ataques se repetiam. Levaram-no a um tio médico. Dr. Epaminondas de Moraes, diretor do Hospício de Vargem Grande. Este o examinou e concluiu que a loucura não se enquadrava na situação. Aconselhou que levassem a outro tio, um padre. Exorcismos foram feitos, entretanto as manifestações prosseguiam.
Depois de um tempo, Zélio passou dias com paralisia, repentinamente levantou-se se sentindo curado. Dona Leonor, sua mãe levou-o a uma curandeira, Dona Cândida que incorporava o tio Antonio. Essa entidade conversou com Zélio e disse para desenvolver o fenômeno da mediunidade para a obra de caridade. O pai de Zélio, sr.Joaquim Fernandino Costa era adepto do espiritismo por leituras, por sugestão de um amigo levou-o a Federação Espírita de Niterói, presidida pelo senhor José de Souza.
O jovem Zélio foi conduzido à mesa, tomado por uma força levantou-se e disse:
- Aqui está faltando uma flor.
Saiu e foi ao jardim. Voltou com uma flor na mão e colocou-a na mesa. Isso causou tumulto entre os presentes. Ao mesmo tempo incorporavam Caboclos e Pretos-Velhos. O Diretor advertiu a todos com rigidez, alegando atraso espiritual, convidando a se retirarem.
O senhor José de Souza, médium vidente inicia conversa com o espírito:
- Quem é você que ocupa o espírito deste jovem?
- Eu sou um caboclo brasileiro.
- Vejo em você restos de vestes clericais.
- O que você vê em mim são restos de uma existência anterior. Fui padre, meu nome era Gabriel Malagrida, acusado de bruxaria, sacrificado na Inquisição por haver previsto terremoto que destruiu Lisboa em 1775. Em ultima existência terrena, Deus concedeu-me nascer caboclo brasileiro.
- Qual seu nome?
- Se é preciso que tenha um nome, digam que sou o Caboclo das Sete Encruzilhadas, pois para mim não existirão caminhos fechados. Venho trazer a Umbanda. Religião que harmonizará as famílias e que há de perdurar até o fim dos tempos.
- Não bastam as religiões existentes? E o espiritismo?
- Deus, em sua infinita bondade, estabeleceu na morte o grande nivelador universal. Rico ou pobre. Poderoso ou humilde. Todos se tornam iguais na morte, mas vocês homens preconceituosos, não contentes em estabelecer diferenças entre os vivos, procuram levar essas mesmas diferenças até mesmo além da barreira da morte. Por que não podem nos visitar estes humildes trabalhadores do espaço que trazem importantes mensagens do além? Por que o não aos Caboclos e Pretos-Velhos? Acaso também não foram eles filhos do mesmo Deus?
- Aonde irá se manifestar para passar suas mensagens?
- Amanhã na casa do meu aparelho, haverá uma mesa a toda entidade que queira se manifestar, independente daquilo que tenha sido em vida, todos serão ouvidos. Nós aprenderemos com aqueles espíritos que souberem mais e ensinaremos aqueles que souberem menos e a nenhum viraremos as costas nem diremos não, pois esta é a vontade do Pai.
- E que nome darão a esta igreja?
- Tenda Nossa Senhora da Piedade. Como Maria amparou seu filho, serão amparados todos que procurarem socorressem a Umbanda.
- Pensa o irmão que alguém irá assistir seu culto?
No dia seguinte, na rua Floriano Peixoto n.30, em Neves, município de São Gonçalo, estado do Rio de Janeiro, o Caboclo baixou. Kardecistas da Federação estavam presentes para ver o que aconteceria, principalmente a incorporação. Várias pessoas atendidas, algumas se diziam curadas imediatamente. Médiuns banidos do kardecismo encontraram um caminho para prosseguir. No final o Caboclo ditou certas normas:
1. Atendimento gratuito.
2. Uso de roupas brancas, simples.
3. Cânticos baixos e harmoniosos.
Assim denominou a Umbanda: A manifestação do espírito para a caridade. Com sua subida, manifestou-se então a segunda entidade: Um preto-velho que humildemente recusou-se a ficar na mesa, preferindo um lugar mais singelo. Questionado pelo seu nome, respondeu que na senzala era chamado de Tonho, Pai Antonio. Alguém lhe pergunta se tinha saudade de algo da terra. Ele responde: - Do cachimbo.Na reunião seguinte, freqüentadores trouxeram cachimbos diversos. Inclusive médiuns que procuravam uma nova oportunidade e haviam sido afastados de centros kardecistas por incorporar índios e pretos.

Nos primórdios do Movimento Umbandista, mais precisamente em 1893, vale ressaltar a manifestação de uma Entidade que se denominou Caboclo Curuguçu - que significa "O Grito do Guardião". Essa Entidade era "um antigo mago que durante quinze longos anos, manifestou-se nos candomblés, batuques de terreiro, adjuntos da Jurema, culto de nações e uma infinidade de terreiros, ditos de nagô e gêgê ou do Congo e Angola, preparando com grande sacrifício a chegada do Caboclo das Sete Encruzilhadas que iria implantar o movimento de Umbanda".